16 de agosto de 2013

A fragilidade humana e o consumismo

A sociedade do consumo que nos tornamos só reforça nossa fragilidade. Não compramos coisas pelo que elas são, mas pelo que elas significam. E, na nossa imensidão de fragilidade, guardamos tais coisas... na esperança de tornarmo-nos o que elas representam. Uma tentativa romântica de valorizar a matéria da qual somos feitos.

Mais realista seria se compreendêssemos que nossa matéria está em processo de troca com o ambiente todo o tempo.

...que quando a matéria se desintegrar, estaremos em todas as coisas.

...um pedacinho de nós estará no vento.
...outro no solo.
...outro na água.
...outro n'outras pessoas.

Somos infinitos, e tudo que as coisas representam são conjuntos de partes de nós rearranjados.

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