22 de agosto de 2013

16 de agosto de 2013

A fragilidade humana e o consumismo

A sociedade do consumo que nos tornamos só reforça nossa fragilidade. Não compramos coisas pelo que elas são, mas pelo que elas significam. E, na nossa imensidão de fragilidade, guardamos tais coisas... na esperança de tornarmo-nos o que elas representam. Uma tentativa romântica de valorizar a matéria da qual somos feitos.

Mais realista seria se compreendêssemos que nossa matéria está em processo de troca com o ambiente todo o tempo.

...que quando a matéria se desintegrar, estaremos em todas as coisas.

...um pedacinho de nós estará no vento.
...outro no solo.
...outro na água.
...outro n'outras pessoas.

Somos infinitos, e tudo que as coisas representam são conjuntos de partes de nós rearranjados.

2 de agosto de 2013

Cobertura

Gosto de gente bonita. Dizem que é pela minha lua em libra, mas eu não sei ao certo o que isso significa. Penso que todos gostam.

Tem gente tão bonita, mas tão bonita, que desperta na'gente confiança logo de cara! Nos deixamos levar e... nos levam mesmo. Quando menos esperamos já não nos pertencemos mais. 

Mas eu também gosto de beleza pouca. Um tanto de feiurinha acho charmoso. Defeitinhos estéticos que tentamos esconder, mas todo mundo vê.

Gosto de beleza suficiente pra me deixar alcançar o tutano. Camadas muito grossas de beleza costumam esconder quem somos na verdade. Há pessoas com camadas tão espessas que nem elas mesmas enxergam o que têm dentro.